5.1.15


Lykke Li - Love me like I'm not made stone

ou de como é muito ténue a fronteira entre a dor de corno e a prostação perante o vazio pela falta de parte do ser; entre o orgulho ferido e as palavras que não chegam para explicar o espaço escuro que a ausência cria na alma; entre a raiva sem nexo e a certeza que aquela dor será para sempre, mesmo que atenuada ou disfarçada pelo tempo; entre a vontade animal de fazer doer também e a impotência perante a enormidade do que é sem razões; entre as ânsias que se extinguem e os corpos se sentem impelidos como se uma força experior os empurrasse aniquilando tudo o que lhes é externo sem que a razão domine ou as vontades importem. sim, é muito ténue a fronteira entre isso tudo, mas o abismo que separa um lado e outro é espectacularmente profundo. para além disso, x já não ouvia lykke li há muito tempo.

Sem comentários: