sol e muito silêncio intercalado por algumas gargalhadas. noites inquietas, cheias de tudo, de risos e de lágrimas e das cores todas da aurora boreal. dias de revelações. e de despedidas que se reafirmaram. fantasmas a tentar remexer tudo. sem sucesso. porque a única certeza que ficou foi que todo o mal não se esquece. mesmo que compreendamos as razões. e os deitemos a dormir, em paz. não nos perturbam agora no sítio que sabemos nosso. mas andam a rondar. quase sempre. talvez em desespero. ou talvez não. nunca saberemos ao certo. mas agora também já não importa. abram-se as portas e deixe-se circular o ar novo.