rasguei-te a pele com os dentes,
mordi-te coração e cuspi-o,
limpei a boca e segui.
25.3.17
Há um portal distante por onde passamos amiúde. De olhos tapados. Para justificar porque não vemos. Depois acordamos. E o mundo continua a ser. Longe. E o que não vimos continua a assombrar-nos. Como vozes por dentro que se não desinquietam.
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