29.5.12

dormi com fantasmas. e voltei a casa. sim, a essa casa onde as paredes encolheram espremendo-nos as forças. a essa casa cujos acessos se desenham quando os corpos se tocam. ou quando as almas se procuram. a essa casa que, apesar de tudo, detesto saber que existe. a essa casa que odeio por saber que é a única de onde não posso fugir.

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