28.11.12

quer no contexto profissional quer no pessoal, nunca prejudiquei deliberadamente ninguém; nunca fiz intrigas, espalhei boatos ou contei coisas que não devia; nunca fiz juízos de valor para além da opinião que pudesse dar caso mo pedissem, de acordo com as minhas próprias convicções bem como com os elementos de que tinha conhecimento acerca do caso concreto; nunca ultrapassei ninguém; nunca pedi a ninguém que fizesse alguma coisa ou tomasse alguma decisão que fosse contra as suas próprias convicções ou vontades; nunca tentei mudar a opinião de terceiros em relação a mim; nunca fiz chantagem emocional; nunca ameacei ninguém com o que quer que fosse; resumindo, nunca fiz nada que não gostasse que me fizessem a mim. no entanto, já cortei uma série de gente da minha lista de contactos ou afinidades por entender que a presença delas na minha vida era prejudicial ao meu equílibrio mental; por entender que não me acrescentavam mais do que irritações pontuais derivadas da imbecilidade crescente; por entender que há relações que se esgotam em momentos ou se gastam pelo decurso do tempo; por entender que naquele momento em concreto a distância era a melhor conselheira; por razões de saúde, pois até eu tenho um limite de resistência ao desgaste emocional ou físico decorrente de variadissimas situações. isto tudo para dizer que a inveja é fodida. o remorso também.

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