e ao terceiro dia de controle da desordem nos sonos e na alimentação dos últimos (muitos) meses, o organismo de x começa a querer reagir.
rasguei-te a pele com os dentes, mordi-te coração e cuspi-o, limpei a boca e segui.
29.10.13
28.10.13
New Order - Temptation
acordei às oito e meia. bebi um chá de limão. tomei banho. bebi café e comi pão de cereais com queijo fresco. sequei e penteei o cabelo. vesti-me. calcei-me. preparei o saco do almoço e do lanche. fumei um cigarro. sai de casa. sentei-me na minha secretária. estou a ouvir isto. hoje começa um novo ciclo. adeus ontem.
24.10.13
esta foi a primeira noite de sono tranquila que tive em muitos meses. logo pela manhã chorar a rir com a descrição de uma tentativa de assalto na casa de um colega durante a madrugada e de seguida receber duas excelentes notícias parecem-me muito bons sinais de que a calma está a voltar. e isso é bom!
23.10.13
22.10.13
21.10.13
20.10.13
19.10.13
16.10.13
há uns dois meses, roubaram-me a carteira na mercearia do bairro. fiquei sem cartão do cidadão, carta de condução, cartão do seguro de saúde, cartão ikea family e outros que nem sem bem quais. há cerca de quinze dias, perdi a nova carteira num bar do bairro. fiquei sem os cartões bancários. há uns dias assaltaram-me o carro. o ritmo alucinado no trabalho voltou e ando a chegar a casa de madrugada. entre trabalho, compotas, entregas, preparação de encomendas postais, organização logística dos packs de Natal, muito cansaço e péssima alimentação, hoje ia desmaiando de manhã. esta é a real vida de x - o caos!
14.10.13
12.10.13
8.10.13
este ano está a ser cheio de movimento e mudança. ganhei uma sobrinha. perdi a minha avó. os meus pais mudaram de casa e de vida. o meu irmão mais novo parte amanhã para a alemanha. e aproxima-se novembro, esse mês que tende a revolver-me a vida. ainda nao estou segura do que por aí vem, mas vem alguma coisa gigante. e este ano já está a ser cheio de movimento e mudança.
7.10.13
3.10.13
tentei começar este texto de várias formas diferentes mas desisti. faz três dias que perdi a minha avó. tinha 85 anos cheios e vazios de tanto. mas guardava o sorriso de sempre. e a tolerância, a compreensão, o carinho e a fé no próximo. morreu tranquila. e com a sensação de dever cumprido. aceitei a sua morte com a mesma tranquilidade. e com a mesma paz. não me permiti sentir dor, para poder atenuar a dor da minha mãe. mas não consegui olhar para ela dentro daquela caixa. não consegui estar ao pé das flores. não consegui entrar na igreja. não consegui ir ao cemitério. não consegui chorar. até agora, em casa, sozinha e em silêncio.
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