rasguei-te a pele com os dentes,
mordi-te coração e cuspi-o,
limpei a boca e segui.
28.10.13
coisas que x detesta: dióspiros, x detesta dióspiros. e as andorinhas do bordalo pinheiro, x detesta com as ganas todas as andorinhas do bordalo pinheiro.
2 comentários:
João L.
disse...
Há muitos anos, eu era pequenino, vivia numa vila do interior. Um dia, num palacete com muros altos abriu uma “pousada”. À pousada iam os senhores que tais, pessoas muito importantes. Tinha até uma porta de correr automática que nós, os putos que andávamos pela rua, espreitávamos de longe. Tinha uma piscina que também espreitávamos por cima do muro e as pessoas importantes, a maioria deles uns filhos da puta, iam para lá beber cerveja e comer camarões, diziam que aquilo era boa vida. Mas o que nos dava cabo do juízo era uma árvore estranha num canto lá do quintal por detrás do grande muro. Mas que puta de árvore era aquela? Diziam que dava dióspiros. Como nós éramos uns putos fodidos não descansámos enquanto não elaborámos um plano para, á noite, ir aos dióspiros. O cão é que nos chateava mas a coisa correu bem. Ao primeiro toque, empoleirados entre o muro e a árvore, aquilo parecia uma nhãnha qualquer mas lá fugimos com os dióspiros até local secreto e sossegado, como a chita que leva a caça para local seguro para se banquetear. Qua granda merda. Mas quem é que consegue comer esta merda! À primeira dentada cuspimos aquela nhãnha cor de laranja. Nos dias seguintes passávamos pela pousada, olhávamos pelo muro e víamos a copa da árvore dos dióspiros por cima do muro. Ríamos, se quisermos podemos ir a eles oh seus filhos da puta, mas não queremos, isso é uma granda merda.
2 comentários:
Há muitos anos, eu era pequenino, vivia numa vila do interior. Um dia, num palacete com muros altos abriu uma “pousada”. À pousada iam os senhores que tais, pessoas muito importantes. Tinha até uma porta de correr automática que nós, os putos que andávamos pela rua, espreitávamos de longe. Tinha uma piscina que também espreitávamos por cima do muro e as pessoas importantes, a maioria deles uns filhos da puta, iam para lá beber cerveja e comer camarões, diziam que aquilo era boa vida. Mas o que nos dava cabo do juízo era uma árvore estranha num canto lá do quintal por detrás do grande muro. Mas que puta de árvore era aquela? Diziam que dava dióspiros. Como nós éramos uns putos fodidos não descansámos enquanto não elaborámos um plano para, á noite, ir aos dióspiros. O cão é que nos chateava mas a coisa correu bem. Ao primeiro toque, empoleirados entre o muro e a árvore, aquilo parecia uma nhãnha qualquer mas lá fugimos com os dióspiros até local secreto e sossegado, como a chita que leva a caça para local seguro para se banquetear. Qua granda merda. Mas quem é que consegue comer esta merda! À primeira dentada cuspimos aquela nhãnha cor de laranja. Nos dias seguintes passávamos pela pousada, olhávamos pelo muro e víamos a copa da árvore dos dióspiros por cima do muro. Ríamos, se quisermos podemos ir a eles oh seus filhos da puta, mas não queremos, isso é uma granda merda.
o que ri com esta descrição joão!!! aqui é uma gosma é... blhaaaccc!!!
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