28.2.14

ontem (hoje) jantei às 3 da manhã e adormeci quase em cima do prato. hoje acordei já tarde de mais. atirei com água para a cara, enfiei as calças, prendi o cabelo e sai de casa. reparo agora que tenho as calças rotas e a camisola toda amarfanhada. e depois de ter escrito o post anterior vejo o paradoxo: para uns sou milionária mas na verdade estou no limiar do pindérico.
a partir de hoje entro na classe dos milionários, pelo menos para o fisco. materialmente continuarei a estar uns bons pontos acima do cidadão comum mas muito muito longe da imagem das pessoas que o cidadão comum acha que está sujeito a 48% de taxa de irs. mas acho que é desta que contrato uma empregada doméstica, sob pena de um dia destes ter um chilique nervoso entre lavar janelas e fazer pareceres sobre temas que não lembra ao demónio.
e depois das avaliações ultrapasso o número-mito. mas também constato que tenho sido uma pateta.
 

27.2.14



Kjartan Sveinsson - Credo
 
a dor que isto me causa é proporcional ao brilho que me traz aos olhos! como te odeio por me devolveres ao ontem kjartan sveinsson!

12.2.14

tudo o que fiz ou deixei de fazer na vida foi fruto da minha opção, decisão, palermice, escolha, estupidez, alucinação, lucidez, loucura e afins. sobretudo, tudo o que fiz ou deixei de fazer na vida, foi, e continua a ser, minha responsabilidade. aprendi a resolver os meus problemas, a ir se me apetecesse ir e a ficar se estivesse para ai virada. aprendi, mais do que tudo o resto, a não ser lamechas e a dar corda aos sapatos. deve ser por isso que me dá tanto nos nervos gente sem tomates para pegar nas merdas pelos cornos. foda-se!

11.2.14

26 dias depois, ávida por festejar o fim da época do pneumococo, chego a casa, abro uma garrafa de vinho e ao fim do primeiro copo fico instantaneamente semi-trolaró.

10.2.14



há algo de sinistro no amor. sim, há algo de sinistro no amor.
aqueles dias, em que por dentro nos cresce uma agonia sem  formas; aqueles dias, como hoje.


alguém sobrevirá no fim. alguém sobrevive sempre.

4.2.14

não fumo há 19 dias. os pulmões recuperam. durmo incrivelmente bem.

2.2.14

fevereiro. 2014. sou só eu que acha que o tempo está a correr demasiado depressa?