19.3.15

e x dançou. e recebeu abraços e sorrisos e beijos. e ouviu palavras de elogio e agradecimento e gratidão. e viu como há gente que nada sabe da vida de x para além do essencial do dia-a-dia mas que acredita em x como nunca ninguém o fez. e percebeu que é mesmo verdade essa coisa de ter anjos da guarda. x tem, pelo menos, um. e este disse repetidamente "esta é a x, o meu braço direito, e o meu braço esquerdo, e as minhas pernas, e o meu tudo. esta é a x e não há ninguém como a x". x sorriu, e agradeceu ao céu a coragem que um dia teve para ouvir as vozes mudas que lhe disseram "vai x, vai x..."

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