rasguei-te a pele com os dentes, mordi-te coração e cuspi-o, limpei a boca e segui.
30.3.16
29.3.16
Desta vez, x não escreveu sobre sentires. A razão e simples - x não sentiu nada. Por dentro estava tudo plácido. Não houve vozes, revelações, surpresa. Desta vez, África não trouxe a x nada de novo em emoções. Apenas algumas certezas se cristalizaram - o que x não quer ser, o que x não quer fazer, para onde x não quer, de todo, ir. Foi uma enorme experiência - talvez uma das maiores, na verdade. Profissionalmente, vai ficar bem no currículo. Mas x sabe que não lhe acrescentou quase nada. O que X confirmou foi que, desta vez, a volta foi a razão de ter ido.
28.3.16
X perdeu-se de amores por uma manta linda, cor de rosa clarinho, fofinha e essas cenas todas. Comprou-a. E depressa descobriu que é profundamente alérgica aos pelinhos fofinhos da tal manta. X está com os pulmões mirrados e com os olhos a sair das órbitas de tanto tossir. Puta da manta. Está visto que coisas fofinhas não são para x.
27.3.16
23.3.16
20.3.16
E x foi as compras. E vestiu a casa de azuis e rosas pastel... Quem diria! E depois olhou Lisboa, e confirmou em voz alta que esta e a cidade mais bonita do mundo. E é sua. E depois marcou consulta para, finalmente, avançar com a cirurgia ao nariz que anda a adiar há anos. Tem de ser, e terá de ser agora. Por isso, seja. E jantou com amigos. E foi feliz na simplicidade das coisas. X está de volta. E está de volta convicta que, por ora, o seu lugar e aqui. E é um lugar bom. Que assim seja. Enquanto tiver de ser. Bem-vinda x!
18.3.16
15.3.16
sair de sorriso na cara e de cabeça erguida, com uma empresa inteira rendida aos pés, é giro. o demónio de metro e vinte e picos ficou absolutamente isolado, não aguentou o ódio e correu edifício fora, em silêncio e com labaredas nos olhos. x saiu a rir, e a distribuir abraços vários. recebeu elogios, agradecimentos, solidariedade, amizade e promessas de encontros futuros. e segredos, x recebeu segredos que ainda lhe esgalharam mais o riso na cara. x deixa uma equipa mais forte e com ganas de enfrentar a personagem desaustinada. assim seja. depois de meses de tormento, x sai em grande. "estás com um ar tão feliz" ouviu x várias vezes enquanto corriam despedidas, algumas tristes, quase com lágrimas. sim, x está feliz. saiu em paz e com um enorme orgulho no que fez embora com muita pena que não a tenham deixado fazer mais. fuck you very much pessoa pequenina.
14.3.16
e as coisas mudaram assim num repente e x recebeu o telefonema que esperava há que tempos. e do outro lado ouviu o chefe a dizer "a boa notícia é que vais voltar para casa, para nós!". acabou o que x veio cá fazer. e x consegue voltar sem perder a compostura com ninguém. apesar de ter tido muitas vezes essa vontade. na verdade, foram tantas as vezes que teve essas ganas que x nem sabe como se segurou. em verdade vos diz x que o mal do mundo é a quantidade de pessoas imbecis em lugares que deviam ser ocupados por gente com pelo menos dez neurónios funcionais. e assim acaba este episódio. um episódio para esquecer de tão aborrecido que foi. na verdade, x teme ter ficado meio burra de tão pouco exercício intelectual que fez durante estes meses.
11.3.16
10.3.16
Subscrever:
Mensagens (Atom)