18.12.17

de vez em quando, oiço-te à rectaguarda. embora sem palavras, dizes, quase sempre, em desespero "não te esqueças". mas desde há muito que ignoro o teu pranto silencioso. e sigo em frente. sempre. não esquecerei. nunca esquecerei. por isso corro para alargar a distância. fica ai. no sítio onde escolheste estar. e deixa-me ir para onde eu escolhi ir. não te posso esconder do ontem. mas o amanhã é meu. e tu não fazes parte dele. 

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