em paris deparei-me com uma mesa com 15 pessoas da indústria petrolífera internacional prontas para me albarroar com perguntas. como em tudo o que faço na vida, respirei fundo e pensei "x, ninguém aqui sabe mais disto em concreto do que tu, mesmo que tu não saibas assim tanto, a modos que orienta-te". correu tudo bem, correu tudo muito bem. no fim, vieram agradecer-me as respostas, desejar boas festas e pedir mais trabalho. de paris vi os champs élyseés de fugida, a cama do hotel, o interior de dois taxis e uma sala reuniões. dois dos meus interlocutores holandeses eram giros mesmo giros. toda a gente foi extraordinariamente simpática, acessível, prática, objectiva e sem merdas. voltei passadas vinte e quatro horas. o chefe perguntou "então, não te tremeram os joelhos?". não, não tremeram os joelhos nem nenhum outra parte do corpo. e é tudo.
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